Octavio Brandão 1977

quarta-feira, 2 de novembro de 2016

A Revolução Socialista de 1917

Mesa de Debates sobre A Revolução Socialista de 1917 na Rússia



A Revolução Socialista de 1917 na Rússia está prestes a se tornar centenária, apesar disso, as contradições contra as quais ela se bateu continuam atuais num mundo marcado pela dominação imperialista e pela exploração dos trabalhadores. A história da Revolução, seus percalços e seus legados serão o tema da mesa de debates do CCOB neste sábado, 05/11, às 16:30.

sábado, 22 de outubro de 2016

A Fragmentação do Trotskismo no Pós-Guerra






Palestra com Marcio Lauria Machado
Mestre em História pela UFF

Neste sábado, 22/10, às 16 hs.

Rua Miguel Ângelo, 120, próximo ao Metrô de Maria da Graça.

sexta-feira, 14 de outubro de 2016

ENTREGA DA MEDALHA OCTÁVIO BRANDÃO



Nese sábado, 15/10, a partir das 13 horas, o CCOB comemora os dez anos de sua sede em Maria da Graça e fará a entrega (Post Morten) da medalha Octávio Brandão a Washington Costa, ex-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do Rio de Janeiro e da CUT/RJ.

sábado, 3 de setembro de 2016

CCOB CONVIDA





No próximo sábado, dia 3 de setembro, às 16h, o Centro Cultural Otávio Brandão, realizará uma palestra com um Professor e uma estudante mexicanos, ativistas contra a reforma educacional imposta pelo governo racista e antioperário de Penã Nieto que preside um país dominado por quadrilhas legais e ilegais que promovem um verdadeiro massacre dos povos indígenas e também de ativistas sindicais, como se viu em 19 de junho em Nochixtlán, Oaxaca.

Nochixtlán é uma antiga vila comunal, que existia antes da invasão, entre duas estradas: a auto-estrada que liga a capital de Oaxaca com a capital, e a estrada "livre" que liga os municípios do norte do Estado.

Uma junção de estrada estratégica, o que torna esta cidade epicentro de protestos políticos. Foi o que aconteceu em junho quando um grupo de cerca de 30 professores bloquearam este ponto para exigir a anulação da reforma educacional.
Até domingo 19 de Junho, às 7h30, quando 800 policiais (metade estadual e outra metade federal) foram para lá para "liberar" a estrada. ''A Polícia disparou impiedosamente", acusa a CNTE (Coordenadora Nacional dos Trabalhadores em Educação). "Não foi uma abordagem nada dialogada, nem mesmo houve uma ameaça, e nem disseram 'saiam!'. Nada. Simplesmente atiraram", disse um professor a um jornal local. A população local veio manifestar-se contra a repressão e foram atacados também. Houve então mais mortos e feridos.

Os nomes das vítimas assassinadas pelos policiais: Andrés Aguilar Sanabria, professor de Educação Indígena; Yalid Jiménez, de 29 anos de idade, indígena de Santa María Apazco; Óscar Nicolás Santiago de 22 años, de Flores Tilantongo; Anselmo Cruz Aquino, comerciante de Santigo Amatlán.
Além desses tombaram na luta, Jesús Cadena, de 19 anos de idade, estudante de Nochixtlán; Oscar Aguilar Ramírez; Omar González, indígena de Palo de Letra, Tlaxiaco; Antonio Pérez García, estudante secundarista; César Hernández Santiago; Silverio Sosa Chávez, camponês de San Pedro Ñumi, Tlaxiaco; e Juván Azarel Mendonza de 18 anos.

Durante um funeral, sem confronto, a Polícia aproveitou para deter 23 e dentre eles 18 afirmam que não estavam envolvidos nas manifestações. Em outros protestos no pais contra o massacre vários também foram detidos.
Por isso a luta prossegue. Os familiares dos 43 desaparecidos em Iguala continuam buscando seus filhos.


Os membros da CNTE anunciaram vários bloqueios, em 20 de agosto, entre os quais o da estrada que liga Nochixtlán com Oaxaca, Michoacán e alguns outros em Tuxtla Gutierrez. Em Acapulco, o CETEG bloqueou um shopping. Houve também um ato de mais de 120 mil manifestantes, após as declarações do presidente contra a greve ativa dos professores.

quarta-feira, 20 de julho de 2016

PALESTRA COM SERGIO GRANJA



     Sergio Granja militou na Ação Libertadora Nacional, o grupo brasileiro de maior expressão entre os que participaram da luta armada contra a ditadura militar, no final dos anos sessenta, dirigido por Carlos Marighella e Joaquim Câmara Ferreira, o "Toledo".  Sérgio, hoje militante das lutas dos profissionais da educação, é filho de Alírio Granja, herói da Força Expedicionária Brasileira na 2ª Guerra Mundial e major alijado do Exército, quando tentou barrar o comboio golpista de Minas.
     Sergio, ainda muito jovem, Estudante de Economia, participou da famosa ação que expropriou o carro pagador do Instituto de Previdência do Estado da Guanabara. Esta ação foi chefiada por dois famosos comandantes militares do Grupo Tático Armado da ALN, Marco Antônio Brás de Carvalho, o Marquito, e Virgílio Gomes da Silva, o Jonas, que depois participaria do comando do sequestro do embaixador norte-americano, Charles Elbrick. A ação contou com a participação de Gílson Ribeiro da Silva, o Poeta, João Leonardo da Silva Rocha (depois um dos presos soltos em troca da libertação do embaixador norte-americano), João Carlos Cavalcanti Reis, João Baptista Zeferino Salles Vanni, o casal João Antônio e Catarina Helena Abi-Eçab, o secundarista Paulo César Monteiro Bezerra e de Domingos Fernandes. Dessa famosa ação famosa da guerrilha urbana, em 1968, Marquito, Jonas, Poeta, João Leonardo, João Carlos foram assassinados pela ditadura. O casal, João Antônio e Catarina Helena Abi-Eçab, que supostamente teria morrido na explosão acidental de um veículo, mas segundo revelações feitas por um torturador, em 2013, em depoimento à Comissão da Verdade, foi vítima de sessões de torturas.
     Um dos poucos sobreviventes dessa ação, Sérgio Granja estará no Centro Cultural para contar essa e outras histórias dos anos de chumbo.

Dia 23 de julho – Sábado – 16 horas – Rua Miguel Ângelo, 120 – Maria da Graça

quarta-feira, 6 de julho de 2016

Arraiá no CCOB

Será dia 09 de julho, sábado, a partir das 16 horas, no Centro Cultural Octávio Brandão (Rua Miguel Ângelo, 120, Maria da Graça). A atividade visa fazer finanças para o Centro de Estudos Socialistas dos Trabalhadores do Judiciário (CESTRAJU), que está para lançar a revista Contra Legem nº 7, e para o Centro Cultural. Cada presente deverá trazer um prato de comida típica de festa junina/julina (ex: salsichão, bolo de cenoura, paçoca, pé de moleque, cachorro quente, pastel etc). Teremos também o nosso tradicional bingo com muitos prêmios.

     Quem puder, trazer um quilo de alimento, que será destinado ao companheiro aposentado Manoel O Audaz, em dificuldades financeiras.



Compareça!

terça-feira, 21 de junho de 2016

Seminário CCOB: Conjuntura e Perspectivas das lutas dos trabalhadores no Brasil

Há uma inquietação que acompanha todos os setores da sociedade: pra onde estamos indo?
A avalanche que arrastou o PT, em menos de um ano, dos ápices do poder para uma posição defensiva, cada vez mais questionada no cenário político nacional e a tempestade que a operação Lava-Jato despejou sobre grandes empreiteiros e políticos tradicionais, se une a um governo de remendo, formado para mitigar o aprofundamento da crise, mas que já vem caminhando trôpego por escândalos e criminalizações de seus principais aliados.
Qual o verdadeiro conteúdo da crise que vivemos? Que saídas vislumbramos? Para onde vai a economia do país? Houve conquistas nos 13 anos de governo petista pelas quais devamos lutar para manter? O impeachment foi um golpe de estado, como diz a cúpula petista? A classe trabalhadora e os setores explorados e oprimidos da sociedade estão em melhor ou pior posição que antes do PT no governo para lutar por seus interesses imediatos e históricos? Está mais fácil ou mais difícil dialogar com esses setores sobre um programa que rompa com o capitalismo e caminhe em direção a um novo tipo de sociedade? Como os acontecimentos no Brasil se combinam com o processo internacional da crise imperialista e de seu reflexo nas conjunturas nacionais dos diversos países do mundo? O que fazer?
Essas são algumas questões que devem ser trazidas a debate no Seminário CCOB: Conjuntura e Perspectivas – uma ótica de classe.

O objetivo, como só acontece nas atividades do CCOB, é o debate fraternal de ideias na busca de encontrar respostas para as lacunas que a nova conjuntura cria nas análises e caracterizações de todos que fazem da luta política contra o capitalismo uma das razões da existência.

Data: 25/06/2016 – SÁBADO
Duração: 09:00 hs às 17:20 hs.
Inscrições: Enviar email, até 23/6, para ccob2003@gmail.com
Local – CCOB – Centro Cultural Otávio Brandão

quinta-feira, 16 de junho de 2016

CINECLUBE CCOB


NESTE SÁBADO, 18/6, ÀS 17 HS.





Documentário que aborda e interpreta os cinquenta anos que precederam o início do século XXI: o pós-Segunda Guerra Mundial, os movimentos de contracultura, as lutas pela independência das antigas colônias africanas e asiáticas, as ditaduras militares na América Latina, a Guerra do Vietnã e as outras invasões e guerras que ocorreram neste período.

Direção: Sílvio Tendler

Duração: 120 minutos

quinta-feira, 12 de maio de 2016

Criminalização da pobreza e a Guerra às Drogas

                                                                      Glória Vargas


     No dia 14 de maio, sábado, às 16 horas, o Centro Cultural Octávio Brandão convida você para o debate com a Mestre em Serviço Social e ex-diretora do sindicato dos bancários do Rio de Janeiro (1990), Glória Maria Vargas de Queiroz sobre a criminalização da pobreza e a farsa da chamada Guerra às Drogas.


    O debate é parte integrante da revista Contra Legem nº 6, produzida pelo Centro de Estudos Socialistas dos Trabalhadores do Judiciário (CESTRAJU), onde Glória Vargas escreveu o artigo "Se a pena não tem sentido, qual o sentido da pena?". A revista, que foi lançada em fevereiro, fará um novo lançamento no Centro Cultural Octávio Brandão. Na ocasião, exibiremos o documentário "Cortina de Fumaça" (2010) de Rodrigo Mac, que aborda a temática do debate.

terça-feira, 26 de abril de 2016

Golpistas x Legalistas: Os Militares e o Golpe de 64


                                 Neste sábado, 30/04, às15:30.


O Ciclo de Palestras do CCOB está de volta e para abrir a temporada 2016 convida para uma palestra-debate com o coronel do exército Bolivar Meirelles, cassado logo após o golpe de 1964, é autor da dissertação de mestrado "Conflitos políticos e ideológicos nas forças armadas brasileiras: (1945 a 1964)".