Octavio Brandão 1977

segunda-feira, 15 de setembro de 2025

Aniversário do CCOB

Convidamos os associados e amigos do CCOB para, neste sábado, 20/09, a partir das 15 horas, participarem da comemoração dos 22 anos da fundação do Centro Cultural Octavio Brandão.

Programação:

Palestra: 40 anos da greve bancária de 1985.

Piquete fecha agência do BB,  Rio de Janeiro, 12/09/1985.
 

Mesa: Cyro Garcia, ex-presidente do sindicato dos bancários do Rio de Janeiro; Edna Rachel, ex-presidente do sindicato dos bancários da Baixada Fluminense; João Ricardo de Mattos Serafim, o JR, ex-diretor do sindicato dos Bancários do RJ e Júlio Santos Vieira, coordenador dos piquetes na Rua do Ouvidor, centro do Rio de Janeiro. Vídeo depoimento: Estela Santos, ex-diretora do sindicato dos bancários RJ. 




Homenagens póstumas ao professor Almir Fernandes, ao bancário Nélson Paulino e ao ex-vereador comunista, o jornalista e escritor Octávio Brandão.

Homenagens em vida aos 100 anos da sócia nº 1 do Centro Cultural Octávio Brandão, dona Dionysa Brandão.

Festa de aniversário de 60 anos e da aposentadoria do servidor Alex Brasil; 70 anos do bancário aposentado Júlio Santos Vieira, o Julião e do gráfico aposentado José Braz.

Roda de samba com o Movimento Compositores e Resistência.



Confraternização dos aniversariantes do mês: bolo do parabéns, caldo de ervilha e salgadinhos. (bebidas serão vendidas na cantina do CCOB).


Endereço: Rua Miguel Ângelo, 120, entrada pela portão da rua Francisco Neiva nº 37 - Próximo da Estação Maria da Graça do Metrô Linha 2.


segunda-feira, 1 de setembro de 2025

Ciclo de Palestras 2025

Quilombo do Alto da Serra do Mar

Luta pela terra, antirracismo e agroecologia.

Moradores no Quilombo do Alto da Serra do Mar.

Dia  06/09, sábado, às 15:30 h.

Palestrante: Carlos Moisés Silva de Mattos, Engenheiro (Univassouras), Pós-graduado em Desenvolvimento Regional e Sustentabilidade pelo IFRJ. 

"A situação do Quilombo do Alto da Serra do Mar que, há mais de duas décadas luta pela titulação de suas terras está registrada no Mapa de Conflito e Injustiça Ambiental e Saúde no Brasil elaborado pela Fiocruz https://mapadeconflitos.ensp.fiocruz.br/, dando visibilidade a situação racismo e de injustiça ambiental nos diversos episódios de ameaças e violências sofridas por esta comunidade desde a sua formação, seja durante o duro período de exploração do carvão vegetal (1950) que impuseram condições degradantes, “análogas à escravidão” aos primeiros moradores desse território, hoje anciões da comunidade, seja durante os conflitos agrários e a tentativa de expulsão de suas terras durante os anos de 2002 e intensa batalha pela titulação dessas terras iniciada nos anos de 2003.

Neste sentido, é possível caracterizar que a situação vivenciada por esta comunidade quilombola, enquadra-se dentro do conceito do Racismo Ambiental, entretanto, compreende-se também, que a história dessa comunidade, como parte da história do negro no Brasil, apresenta as características fundamentais do racismo estrutural, herança do brutal regime escravocrata que existiu neste país. A superação integral do racismo estrutural com suas diversas manifestações e, a construção da verdadeira democracia racial não ocorrerá sem a eliminação da sociedade de classes no Brasil. Este é, sem dúvida, um grande desafio que está colocado para os movimentos populares e para a luta antirracista em nosso país." (Carlos Moisés Silva de Mattos, Etnografia das práticas Agrícolas, Agroecológicas e Socioculturais na Comunidade do Quilombo Alto da Serra.)


O Quilombo Alto da Serra do Mar, localizado em Lídice, um dos distritos do município de Rio Claro, situado no Médio Paraíba, estado do Rio de Janeiro, foi formado na década de 1950 pelas famílias Leite e Antero. Ambas trabalharam, primeiramente, nas fazendas de café e posteriormente na produção de carvão em sistema de escravidão por dívida – a mão de obra era trocada por mantimentos vendidos pelos próprios proprietários das carvoarias por um valor que os trabalhadores não conseguiam pagar e, por isso, eram obrigados a trabalhar mais.

A comunidade é composta por, aproximadamente, 200 pessoas, sendo o patriarca o Sr. Benedito Leite, de 70 anos, que chegou à região, juntamente com sua família, aos seis anos de idade e lá trabalhou como carvoeiro.

Atualmente, a principal atividade produtiva dos quilombolas é a agricultura, mas também criam tilápias, galinhas, patos e algumas mulheres produzem doces, queijos, pães e biscoitos – produtos que são comercializados nas feiras em Lídice e Angra dos Reis.


CCOB: Rua Francisco Neiva 37, esquina com rua Domingos de Magalhães, Maria da Graça, próximo da estação do Metrô.

segunda-feira, 11 de agosto de 2025

Cineclube CCOB

No próximo sábado, 16 de agosto, 15:30 horas, venha assistir e depois participar do bate-papo sobre o filme "Sem Chão" no Cineclube do Centro Cultural Octavio Brandão.



SINOPSE

Basel Adra é um jovem ativista palestino de Masafer Yatta que luta desde a infância contra a expulsão em massa da sua comunidade pela ocupação israelense. Basel documenta o apagamento gradual do local, ao mesmo tempo em que os soldados destroem casas de famílias, no maior ato de transferência forçada já realizado na Cisjordânia ocupada. O caminho de Basel se cruza com o de Yuval, um jornalista israelense que se junta à sua causa, e, no decorrer de metade de uma década, eles lutam contra a expulsão enquanto se aproximam. Esse vínculo complexo é assombrado pela extrema desigualdade entre os dois: Basel vive sob uma brutal ocupação militar, e Yuval vive livre e sem restrições. O filme foi realizado por um coletivo palestino-israelense de quatro ativistas, criado durante os tempos mais sombrios e aterrorizantes da região.

Vencedor do prêmio de melhor documentário e do prêmio do público da seção Panorama Documentário no Festival de Berlim. Também venceu o prêmio do público no CPH:DOX, no Visions du Réel e no IndieLisboa.


CCOB: Rua Francisco Neiva 37, esquina com rua Domingos de Magalhães, Maria da Graça, próximo da estação do Metrô.