O CCOB é uma associação sem fins lucrativos, sustentada pelas contribuições dos seus associados e amigos: trabalhadores, aposentados, moradores do bairro e estudantes. Nosso objetivo é contribuir para a elevação do nível sócio-cultural e de organização do povo trabalhador.
sexta-feira, 14 de outubro de 2016
ENTREGA DA MEDALHA OCTÁVIO BRANDÃO
Nese sábado, 15/10, a partir das 13 horas, o CCOB comemora os dez anos de sua sede em Maria da Graça e fará a entrega (Post Morten) da medalha Octávio Brandão a Washington Costa, ex-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do Rio de Janeiro e da CUT/RJ.
sábado, 3 de setembro de 2016
CCOB CONVIDA
No próximo sábado, dia 3 de
setembro, às 16h, o Centro Cultural Otávio Brandão, realizará uma palestra com
um Professor e uma estudante mexicanos, ativistas contra a reforma educacional
imposta pelo governo racista e antioperário de Penã Nieto que preside um país
dominado por quadrilhas legais e ilegais que promovem um verdadeiro massacre
dos povos indígenas e também de ativistas sindicais, como se viu em 19 de junho
em Nochixtlán, Oaxaca.
Nochixtlán é uma antiga vila
comunal, que existia antes da invasão, entre duas estradas: a auto-estrada que
liga a capital de Oaxaca com a capital, e a estrada "livre" que liga
os municípios do norte do Estado.
Uma junção de estrada
estratégica, o que torna esta cidade epicentro de protestos políticos. Foi o
que aconteceu em junho quando um grupo de cerca de 30 professores bloquearam
este ponto para exigir a anulação da reforma educacional.
Até domingo 19 de Junho, às 7h30,
quando 800 policiais (metade estadual e outra metade federal) foram para lá
para "liberar" a estrada. ''A Polícia disparou impiedosamente",
acusa a CNTE (Coordenadora Nacional dos Trabalhadores em Educação). "Não
foi uma abordagem nada dialogada, nem mesmo houve uma ameaça, e nem disseram
'saiam!'. Nada. Simplesmente atiraram", disse um professor a um jornal
local. A população local veio manifestar-se contra a repressão e foram atacados
também. Houve então mais mortos e feridos.
Os nomes das vítimas assassinadas
pelos policiais: Andrés Aguilar Sanabria, professor de Educação Indígena; Yalid
Jiménez, de 29 anos de idade, indígena de Santa María Apazco; Óscar Nicolás
Santiago de 22 años, de Flores Tilantongo; Anselmo Cruz Aquino, comerciante de
Santigo Amatlán.
Além desses tombaram na luta, Jesús
Cadena, de 19 anos de idade, estudante de Nochixtlán; Oscar Aguilar Ramírez;
Omar González, indígena de Palo de Letra, Tlaxiaco; Antonio Pérez García,
estudante secundarista; César Hernández Santiago; Silverio Sosa Chávez,
camponês de San Pedro Ñumi, Tlaxiaco; e Juván Azarel Mendonza de 18 anos.
Durante um funeral, sem
confronto, a Polícia aproveitou para deter 23 e dentre eles 18 afirmam que não
estavam envolvidos nas manifestações. Em outros protestos no pais contra o
massacre vários também foram detidos.
Por isso a luta prossegue. Os
familiares dos 43 desaparecidos em Iguala continuam buscando seus filhos.
Os membros da CNTE anunciaram
vários bloqueios, em 20 de agosto, entre os quais o da estrada que liga
Nochixtlán com Oaxaca, Michoacán e alguns outros em Tuxtla Gutierrez. Em
Acapulco, o CETEG bloqueou um shopping. Houve também um ato de mais de 120 mil
manifestantes, após as declarações do presidente contra a greve ativa dos
professores.
quarta-feira, 20 de julho de 2016
PALESTRA COM SERGIO GRANJA
Sergio, ainda muito jovem, Estudante de Economia, participou da famosa ação que expropriou o carro pagador do Instituto de Previdência do Estado da Guanabara. Esta ação foi chefiada por dois famosos comandantes militares do Grupo Tático Armado da ALN, Marco Antônio Brás de Carvalho, o Marquito, e Virgílio Gomes da Silva, o Jonas, que depois participaria do comando do sequestro do embaixador norte-americano, Charles Elbrick. A ação contou com a participação de Gílson Ribeiro da Silva, o Poeta, João Leonardo da Silva Rocha (depois um dos presos soltos em troca da libertação do embaixador norte-americano), João Carlos Cavalcanti Reis, João Baptista Zeferino Salles Vanni, o casal João Antônio e Catarina Helena Abi-Eçab, o secundarista Paulo César Monteiro Bezerra e de Domingos Fernandes. Dessa famosa ação famosa da guerrilha urbana, em 1968, Marquito, Jonas, Poeta, João Leonardo, João Carlos foram assassinados pela ditadura. O casal, João Antônio e Catarina Helena Abi-Eçab, que supostamente teria morrido na explosão acidental de um veículo, mas segundo revelações feitas por um torturador, em 2013, em depoimento à Comissão da Verdade, foi vítima de sessões de torturas.
Um dos poucos sobreviventes dessa ação, Sérgio Granja estará no Centro Cultural para contar essa e outras histórias dos anos de chumbo.
Dia 23 de julho – Sábado – 16 horas – Rua Miguel Ângelo, 120 – Maria da Graça
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